A agrobiodiversidade foi um dos temas abordados ontem, no segundo dia de atividades do II Congresso Brasileiro de Agroecologia.
Para o pesquisador Rubens Onofre Nodari, gerente de Recursos Genéticos do Ministério do Meio Ambiente, o objetivo da preocupação com a agrobiodiversidade é resgatar e conservar essa diversidade com enfoque agroecológico. Na prática, os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, em parceria com outras instituições, estão trabalhando nos Centros Irradiadores de Manejo da Agrobiodiversidade (Cimas).

Através dos 20 projetos espalhados por todas as regiões do Brasil, está sendo incentivada a autonomia do pequeno agricultor. Inicialmente, o programa abrange áreas de assentamentos da reforma agrária. O orçamento de R$ 5 milhões, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, vai abranger 10 mil famílias diretamente e 700 agentes multiplicadores. No Rio Grande do Sul, dois projetos serão contemplados. Nodari destaca o trabalho desencadeado no Pontal do Paranapanema, onde 250 famílias participam do processo.

O evento segue até amanhã, no Centro de Eventos da Pucrs e é promovido pela Emater e Embrapa com o apoio de outras 20 entidades. A expectativa é que mais de 3 mil pessoas participem do fórum, que hoje vai abordar o tema Sociedade, Conhecimento e Sustentabilidade. (JC, 11)