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2004-11-23
Se for olhar pela perspectiva da racionalidade, a história do Programa Nuclear Brasileiro é um exemplo de como não investir dinheiro público. O ponto de partida ocorreu em 9 de fevereiro de 1975, quando o presidente Ernesto Geisel assinou o acordo de cooperação entre Brasil e Alemanha. Estavam previstas oito usinas nucleares no país, quatro delas com tecnologia importada e quatro com componentes nacionais. Três décadas depois, apenas duas usinas foram erguidas no litoral do Rio de Janeiro. Mesmo assim a produção ainda está em fase experimental devido a constantes problemas técnicos. E o projeto de Angra III está paralisado há cerca de 20 anos.
Segundo dados do governo federal Angra I custou US$ 6 bilhões, Angra II US$ 14 bilhões e US$ 1 bilhão já foram gastos com o projeto de Angra III, em equipamentos guardados em depósitos em Angra dos Reis. A Eletronuclear, responsável pela operação de Angra I e II, custa ao Tesouro Nacional mais de R$ 1 milhão por dia, para produzir 2% de toda a eletricidade gerada no Brasil.
Para as ONGs ambientalistas o Programa Nuclear Brasileiro, às vezes, parece piada. — O submarino nuclear brasileiro, chamado pela imprensa nacional de a mais cara maquete do mundo, já consumiu cerca de US$ 1 bilhão ao longo de seus vinte anos de projeto. E ainda necessitará de mais US$ 1 bilhão nos próximos dez anos para ficar pronto, exemplifica Sérgio Dialetachi, do Greenpeace. Para ele o processo de enriquecimento de urânio é outro exemplo do contra-senso. — O Brasil já gastou US$ 1 bilhão para poder enriquecer o seu urânio em Resende (RJ), sendo que as despesas anuais com esse enriquecimento fora do país não ultrapassariam os US$ 30 milhões. É um tremendo investimento de dinheiro público que poderia estar gerando muito mais empregos e movimentando muito mais a economia do Brasil, se fosse aplicado em energias renováveis, por exemplo, disse. A saber: Angra III é peça-chave para viabilizar o projeto de enriquecimento de urânio em Resende (RJ).
Quando começar a funcionar, Angra III deve gerar 1.394 megawatts-hora, desempenho similar ao de Angra II. Angra I e II respondem por 25% do consumo de eletricidade dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Quando a nova usina entrar em operação, essa participação subirá para 75%. (MSC)

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