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2004-11-19
A chegada do ministro das relações exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, ao Palácio do Planalto na quinta-feira (18/11), foi usada pelo Greenpeace para uma manifestacao exigindo que o governo brasileiro invista nas energias renováveis, e ponha fim à aventura nuclear brasileira. Um dos assuntos da reunião entre o chanceler e o presidente Lula é a substituição do acordo nuclear Brasil-Alemanha por um acordo em fontes renováveis, proposta alemã que foi aceita pelo governo brasileiro na última sexta-feira (12/11). Mas o rompimento do acordo nuclear com a Alemanha indica o fim da aventura nuclear brasileira? Não é o que parece. As recentes declarações do ministro Eduardo Campos, de Ciência e Tecnologia, promovendo novas usinas e a retomada de projetos nucleares militares, corroboram as declarações do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General Jorge Armado Félix, veiculadas na mídia em 14 de novembro, que afirmou categoricamente que a aprovação da construção da usina nuclear de Angra 3 está para sair. — Em vez de desperdiçar outros bilhões de dólares nesse verdadeiro ralo que é a indústria nuclear, o Brasil deveria aproveitar a oportunidade para promover uma política energética interna sustentável. Nosso País poderia se firmar como uma liderança internacional e, até mesmo, recolher um bom volume de divisas por meio da exportação de biocombustíveis e de equipamentos e tecnologias para geração de energias limpas e seguras. É hora de o Presidente Lula dar um basta à aventura nuclear brasileira, afirmou Sérgio Dialetachi, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace.

Projeto bilhionário
Segundo dados do próprio governo federal, o Brasil já gastou 6 bilhões de dólares para construir Angra 1; 14 bilhões de dólares para erguer Angra 2, e mais 1 bilhão de dólares com o projeto de Angra 3. A Eletronuclear, responsável pela operação de Angra 1 e 2, custa ao Tesouro Nacional mais de 1 milhão de reais por dia, para produzir apenas 2% de toda a eletricidade gerada no Brasil. Isto é mais do que todo o Ministério do Meio Ambiente custa por dia, para cuidar de todos os parques nacionais, combater crimes ambientais, licenciar novos empreendimentos, fazer educação ambiental, planejar o uso de nossos recursos naturais e controlar a poluição. O submarino nuclear brasileiro, chamado pela imprensa nacional de a mais cara maquete do mundo, já consumiu cerca de 1 bilhão de dólares ao longo de seus vinte anos de projeto. E ainda necessitará de mais 1 bilhão de dólares, além de outros dez anos para ficar pronto. — O processo de enriquecimento de urânio, que tanto constrangimento tem causado ao País no exterior, é um exemplo do contra-senso que a indústria nuclear representa. O Brasil já gastou 1 bilhão de dólares para poder enriquecer o seu urânio em Resende (RJ), sendo que as despesas anuais com esse enriquecimento fora do País não ultrapassariam os 30 milhões de dólares. É um tremendo investimento de dinheiro público que poderia estar gerando muito mais empregos e movimentando muito mais a economia do Brasil, se fosse aplicado em energias renováveis, por exemplo, disse Sérgio Dialetachi. Uma pesquisa de opinião realizada pelo ISER (Instituto de Estudos da Religião) este ano, apurou que mais de 82% da população brasileira é contrária à construção de Angra 3; não gostaria de morar perto de usinas nucleares; e não votaria em políticos que propusessem a sua construção.

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