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2004-11-18
E. San Martin de Nova York
O Estado da Georgia, nos Estados Unidos, descata-se como o líder nacional no reaproveitamento de gordura vegetal e animal na produção de biodiesel. Através de uma série de incentivos fiscas o governo quer tornar a Georgia no centro produtor de biodiesel dos Estados Unidos. — Temos todos os elementos para o desenvolvimento de uma nova indústria do combustível: grande produção avícola e de soja, interesse da agroindústria e incentivo governamental, comentou Martin Bierne, diretor de produção energética da Região Sudeste dos EUA, durante um fórum sobre combustível de automotores a base de óleo diesel, óleos vegetais e gordura anual. O fórum, realizado na cidade de Macon pelo Georgia Farm Bureau, reuniu especialistas de todo o país interessados no reaproveitamento da gordura de galinha e óleos vegetais como combustível de máquinas de motores à diesel. O interesse do governo regional no processo deve-se ao fato da Georgia ser o maior produtor de avícola e de óleos vegetais dos Estados Unidos. De acordo com o Georgia Farm Bureau, o óleo vegetal e a gordura vegetal produzem um combustível que tanto pode ser utilizado sozinho, como adicionado ao diesel, sem requerer qualquer modificação nos motores. —É um método de refino com grandes implicações a longo prazo, comentou um portavoz do Bureau, acrescentando que o impacto desta nova indústria é, sobretudo, ambiental, pelo desenvolvimento de nova tecnologia de purificação e formulação de misturas. O novo combustível reduz a maioria dos poluentes do óleo diesel, servindo de substituto ao enxofre no diesel, além de permitir uma ignição mais suave dos motores. Hoje em dia, praticamente todo biodiesel produzido reduz emissões de enxofre e de pequenas párticulas de componentes nocivos à saude. Este combustível alternativo ao fóssil, entretanto, é derivado de óleos vegetais (soja, amendoim, canola, girassol). De acordo com um estudo da Universidade da Georgia, o mesmo não se dá com o biodiesel derivado de gordura animal, como do porco e da galinha. A nova tecnologia buscaria justamente reduzir a emissão de monóxido de nitrogênio deste combústivel. O novo biodiesel ainda ofereceria outras vantagens. A primeira é o fato de sua produção requerer 50% menos energia do que o etanol, o aditivo à base de milho mais usado nos combustíveis. A outra vantagem é que, com produção em grande escala, o aditivo passaria a competir com o combustível fóssil também em preço. Atualmente, o biodiesel vegetal custa 20% a mais do que o óleo diesel nos EUA. O programa de incentivos fiscais para o biodiesel da Georgia, de acordo com secretário regional de Agricultura Tommy Irvin, já se revela um sucesso. O governo regional criou uma tabela de isenção de até um dólar por galão para a mistura que menos provoque smog, ao contrário dos incentivos oferecidos por outros estados americanos, que não diferenciam os efeitos ambientais das diversas formulações e misturas em produção. O incentivo, mais a farta disponibilidade de matéria prima, levou a Georgia à posição de liderança da indústria norte-americana de biodiesel. O estado já tem uma fábrica modelo na cidade de Roma, para reaproveitamento de gordura de galinha. Em Perry, a companhia Davis Oil refina e fornece biodiesel para a base aérea de Robins, além de abastecer a frota pública da cidade Macon (principalmente coletores de lixo). Outra grande refinaria está por entrar em funcionamento até o final do ano em Brunswick.

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