Menor custo eleva chance de Candiota 3 sair do papel
2004-11-17
Um empréstimo chinês deve ajudar a tirar do papel a usina de Candiota 3. Os US$ 68 milhões já investidos na térmica aumentam as chances de pôr fim à novela iniciada em 1981.
Associados a outras características, os equipamentos adquiridos permitem um custo competitivo para disputar mercado no leilão de energia nova previsto para o primeiro semestre de 2005, destacou ontem Júlio Quadros, presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).
Agora rebatizada de fase C da termelétrica Presidente Médici, a obra poderá ter empréstimo da estatal China International Trust & Investment Corporation (Citic) e do China Development Bank (CDB) equivalente a 90% do total necessário para a conclusão, de US$ 285,5 milhões. Para começar a construção da usina, em 2006, ainda é preciso assinar um pré-contrato e que surjam interessados na compra da energia gerada no leilão do próximo ano.
Além dos equipamentos estocados - turbogerador e caldeiras -, contribuem para aumentar as chances da usina gaúcha no futuro leilão o aproveitamento da infra-estrutura existente em Presidente Médici e a redução do custo do carvão provocada pelo ganho de escala (maior quantidade vendida). A fase C também já tem a primeira etapa do licenciamento ambiental, chamada de licença prévia. (ZH,19 / JC,7)