A qualidade do ar em Los Angeles, neste ano, registra o seu melhor resultado nos últimos 25 anos em razão de uma inesperada melhora nas condições climáticas. Mas, em termos gerais, a capital da Califórnia continua oferecendo problemas à saúde de 17 milhões de habitantes. O frio, a nebulosidade e as chuvas levaram à redução dos níveis de ozônio em baixas altitudes, levando à diminuição dos dias em que a capital californiana excedeu os níveis de poluição estabelecidos pelo governo federal. Somente neste ano, a região teve 27 dias fora do padrão de qualidade do ar, mas, no ano passado, foram 68 dias. Considerados os padrões mais estritos, a região da Grande Califórnia ficou 88 dias acima dos níveis de qualidade do ar permitido por leis federais, contra 120, no ano passado. Entre os anos 70 e 80, a cidade de Los Angeles ficou fora dos padrões federais em 150 dias ou mais. Conforme especialistas, nos últimos seis anos, sem contar com o atual, aumentou o total de dias nos quais as condições do ar ficou ruim. A Associação Americana do Pulmão, durante muitos anos, ranqueia a cidade de Los Angeles como uma das mais poluídas dos Estados Unidos. O diretor de políticas da Coalizão para o Ar Limpo de Los Angeles, Todd Campbell, afirma que uma das principais causas da poluição do ar na cidade é o elevado movimento no complexo portuário, o mais movimentado da nação. Lá estão contêineres, navios e caminhões, além de locomotivas, movimentados a diesel, que libera elementos poluentes para a atmosfera, em grande quantidade e comgrande concentração. (NY Times 15/11)