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2004-11-09
E. San Martin de Nova York
A extração de petróleo em áreas de preservação natural do Artic National Wildlife Refuge no Alaska, a criação de uma lixeira nuclear em Nevada e a reforma da Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção anunciam-se como as medidas de maior impacto ambiental previstas para o segundo mandato de George Bush na presidência dos Estados Unidos. Segundo o Center for Strategic and International Studies de Washington, com a ampliação da maioria republicana no Congresso, o presidente Bush poderá levar adiante sua intenção de reformar a legislação energética nacional, aumentando a Reserva Estratégica de Petróleo pela abertura de novas frentes de prospecção em áreas protegidas.
Para a agência NatureNews, a vitória eleitoral republicana também se fará sentir nas negociações internacionais para controle climático global. Ou seja, os Estados Unidos continuarão com a política do deixa como está para ver como fica e relutando em se comprometer com qualquer meta de controle dos gases causadores do efeito estufa. O próprio presidente Bush já manifestou várias vezes sua convicção de que ainda há muitas incertezas científicas em relação às causas do aquecimento do planeta.
A Reserva Estratégica de Petróleo é utilizada pelos EUA como mecanismo de controle dos preços dos combustíveis no mercado interno. Só em óleo cru para aquecimento residencial, os americanos dispõem de 2 milhões de barris armazenados. Com a alta do petróleo provocada pela Guerra no Iraque, o país quer aumentar suas reservas pela prospecção em parques nacionais. O Refúgio Ártico de Vida Selvagem, no Alaska, seria apenas a primeira destas áreas de preservação ameaçadas.

Outras batalhas
O plano energético da Casa Branca ainda inclui uma série de medidas, como incentivo ao uso de etanol no combustível, reforma, ampliação e reforço da rede elétrica e expansão do uso e produção da energia nuclear. Neste sentido, uma medida de impacto ambiental prevista para o segundo mandato republicano é a criação de um depósito de lixo nuclear na Montanha Yucca, do estado de Nevada. Nesta área, o plano energético que se arrasta há dois anos no Congresso, prevê o investimento de mais de US$ 1 bilhão no desenvolvimento de um novo tipo de reator nuclear, o chamado reator ecologicamente seguro. Diversos grupos de defesa ambiental, por outro lado, ainda prevêem que haverá uma radicalização anti-conservacionista generalizada por parte dos políticos. O processo começaria pela reforma da Lei sobre Espécies Ameaçadas, aprovada em 1973, que setores da agroindústria consideram excessivamente onerosa e um impecílio para a expansão do agronegócio.
Apesar do novo capital político obtido pelos republicanos nas eleições de terça-feira passada, a agenda dos EUA para o meio ambiente não avançará sem percalços. Além da resistência da opinião pública, organizações não governamentais preparam-se para uma batalha legal contra vários projetos, já que muitos estados afetados dispoem de legislação ambiental própria, ou não querem se tornar uma lixeira nuclear como Nevada. A oposição aos planos de George Bush também é esperada a partir de seus aliados internacionais. Uma clara indicação disso já surgiu na Grã-Bretanha. David King, chefe do conselheiro governamental para o meio ambiente, disse na quinta-feira (04/11) que o governo britânico pretende tirar proveito da sua proximidade com Washington, pressionando o governo norte-americano a mudar sua atitude em relação a mudanças climáticas (os EUA se recusaram a assinar o protocolo de Kyoto em 2001). A iniciativa partiria do próprio o primeiro ministro Tony Blair, que estabeleceu o controle das emissões de carbono na atmosfera para redução do efeito estufa como uma das suas prioridades na presidência do G8, o grupo dos oito países mais industrializados, cargo que assume em janeiro de 2005.

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