O Aqüífero Guarani é um bem da humanidade ou pertence aos países que o compartilham? Os resultados do recente plebiscito no Uruguai sobre água podem influenciar os demais países do Mercosul e a própria gestão do Aqüífero? Estas e outras perguntas sobre os destinos das águas estarão no centro dos debates do Encontro Regional de Jornalistas e Comunicadores Ambientais da América Latina e Caribe, que acontece nos dias 08 e 09 de novembro, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O Encontro, que é preparatório ao II Fórum Internacional das Águas, tem como tema a Gestão de bacias e aqüíferos compartilhados na América Latina e Caribe. Deverão estar presentes jornalistas e comunicadores do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Equador, Chile, Colômbia, Guiana, Panamá, México e Cuba, todos integrantes da Rede de Comunicação Ambiental da América Latina e Caribe (RedCalc). O evento tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Escritório Regional para a América Latina e Caribe; Organização dos Estados Americanos (OEA); Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF); Grupo do Banco Mundial (WB); II Fórum Internacional das Águas; Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul; Associação Riograndense da Imprensa (ARI); Assembléia Legislativa, Governo do Estado e Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul; Aliança de Comunicadores para o Desenvolvimento Sustentável (COM+); UNESCO, Escritório para o Mercosul, Instituto Brasileiro de Estudos e Ações em Saneamento Ambiental (Ibeasa), Revista Aguaonline e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RS).

Entre os palestrantes estão o secretário-executivo do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani (PAG), Luiz Amore, além dos coordenadores Nacionais do PAG: María Josefa Fioriti, Argentina, Julio Thadeu Kettelhut, Brasil, Elena Benítez, Paraguai, Alejandro Arcelus, Uruguai e o ministro de Meio Ambiente do Paraguai, Alfredo Molinas. Outras experiências de administração de recursos naturais transfronteiriços também serão analisadas, como as do Equador-Peru, através do Projeto Binacional Catamayo-Chira, que será apresentado pelo eng. Luis Zegarra Caminatti, a da Costa Rica-Nicarágua, com o Projeto San Juan, a cargo do arq. Jorge Rucks (OEA),e a do México-EUA, pelo Dr. Victoriano Garza Almanza, do Centro de Estudos de Meio Ambiente da Universidad Autônoma de Ciudad Juárez, Fronteira México/EUA) além dos acordos internacionais de investimento e de comércio e os direitos e a capacidade nacional de gestão da água e conflitos ambientais associados, a cargo de Miguel Solanes (CEPAL)