As ondas de calor assassinas vão ganhar importância à medida que a população européia fica mais velha e o clima torna-se mais quente, assinala um estudo sobre desastres globais. O mundo desenvolvido pode esperar sofrer os efeitos devastadores de verões cada vez mais quentes, ainda mais que o ocorrido no ano passado na Europa, que matou cerca de 35 mil pessoas. Um relatório da Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades Crescentes Vermelhas adverte que ondas de calor ainda mais extremas podem ser acrescidas à longa lista de desastres naturais e provocados pelo homem que irão afetar o planeta nas próximas décadas. Temperaturas extremas de verão, nos países desenvolvidos, serão problemáticas e afetarão a humanidade no século 21, afirma o secretário geral da Federação da Cruz Vermelha Markku Niskala. Segundo ele, uma temperatura, em média, cinco graus mais elevada no verão é capaz de desencadear desastre nas modernas sociedades européias. (The Independent, 5/11)