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2004-11-01
Para dezenas de famílias de Canoas, a palavra reciclar vai muito além do que o ato de separar os produtos encontrados no lixo para reaproveitá-los. Para estas pessoas, a reciclagem significa sobrevivência e fonte de renda. A coleta seletiva e a consciência da população sobre a importância do reaproveitamento dos materiais está crescendo a cada dia e, na cidade, move uma economia informal, que busca a formalidade e um espaço cada vez maior na sociedade e no mercado. Atualmente existem três unidades de triagem conveniadas com a Prefeitura: a Associação de Reciclagem de Lixo Amigas Solidárias, Associação de Triagem e Reciclagem Mato Grande e a Associação de Carroceiros e Catadores de Materiais de Canoas. Juntos são responsáveis pela triagem de quase 100% do material reciclável do município e produzem mensalmente cerca de 250 toneladas do material comercializado. Mais de 30 empresas da região fornecem material, além do que é arrecadado pela Prefeitura, e outras dezenas compram mensalmente os produtos. A Prefeitura, por meio da Seção de Coleta Seletiva, disponibiliza suporte técnico e operacional para estes trabalhadores. Além disso, por meio de uma parceria entre o município e o Unilasalle são proporcionados aos recicladores cursos de informática, processamento de plásticos, economia, entre outros.

RENDA - O trabalho nas associações beneficia 90 pessoas diretamente e mais 450 indiretamente. Muitos destes trabalhadores chegaram aos galpões depois de meses de desemprego e nunca tinham pensado que o lixo pudesse ser transformado em fonte de renda. Cada um recebe em média um salário de 400 reais, podendo atingir 600 reais, dependendo da quantidade de material separado no mês. Há 11 anos trabalhando na reciclagem do Aterro Sanitário, Iracema Fátima Vargas transformou a vergonha inicial de trabalhar com o lixo em orgulho de ser uma recicladora. —Antes tinha vergonha de dizer que trabalhava no aterro. Hoje percebo a importância do nosso trabalho e tenho a maior alegria de dizer a minha profissão—, conta. Com o salário que ganha no local, Iracema comprou casa, móveis, eletrodomésticos e, depois da morte do marido, ajuda o único filho. Marilisa Assis Moreira, 24 anos, dois filhos, trabalha há dois anos na Associação Amigas Solidárias. Depois de trabalhar com carteira assinada em uma fábrica de calçados, Marilisa procurou a associação. Com a oportunidade, jamais cogitada antes, teve a renda da família dobrada e nas mãos a chance de viver melhor. —Nestes dois anos consegui comprar uma casa, onde vivo com meus filhos e uma televisão que vou pagar em 12 vezes—, conta com alegria. (Diário de Canoas, 29/10)

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