Após protesto e prisao, Greenpeace vai a Congresso de Energia no Rio
2004-10-27
Os 10 ativistas do Greenpeace detidos na manhã de ontem (26/10), após um protesto pacífico na INB (Indústrias Nucleares do Brasil), foram liberados pela polícia às 20h da terça-feira, depois de pagarem uma fiança. Na ação, que deverá ainda motivar um processo judicial, os ativistas fecharam as portas da empresa, a fim de exigir que o governo brasileiro pare imediatamente de investir em energia nuclear. Depois do protesto, o diretor de campanhas do Greenpeace, Marcelo Furtado, entregou uma carta ao secretário-geral do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tomalsquin, e ao secretário de política de informática e tecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia, Francelino Lamy Grando, explicando os motivos da manifestação, durante o 10o Congresso Brasileiro de Energia. Além disso, pôde esclarecer que o Greenpeace é uma organização independente, que não aceita contribuições de empresas, partidos ou governos - após uma afirmação equivocada do secretário de Estado de Energia do Rio de Janeiro, Wagner Victer, feita durante o evento. O congresso, presidido por Luiz Pinguelli Rosa, está sendo realizado no Rio de Janeiro entre 26 e 28 de outubro.