Ao protestarem ontem em frente à central nuclear de Garoña, os ativistas da Greenpeace lembraram, inclusive mostrando com documentos, que o fechamento progressivo de centrais nucleares era uma das propostas do atual partido que assumiu o governo nas últimas eleições gerais, o PSOE. Eles ressaltaram que o projeto de abandono progressivo da energia nuclear foi assumido pelo presidente José Luis Rodríguez Zapatero em seu discurso contra deputados oposicionistas no Congresso. O responsável pela campanha contra a energia nuclear da Greenpeace, Carlos Bravo, denuncia o que qualifica como o funcionamento perigoso da central, que sofre um incessante e irreversível processo de corrosão que afeta os componentes relacionados ao reator, que são de fundamental importância para a segurança daquela unidade nuclear. No final de 2003, responsáveis pelo Conselho de Segurança Nuclear (CSN), ao comparecerem na Comissão de Economia do Congresso dos Deputados, reconheceram que este problema vai persistir, inexoravelmente. (El Mundo, 20/10).