O monitoramento da reprodução de algas nas barragens que abastecem as casas é lei desde 2002, a partir de uma portaria publicada pelo Ministério da Saúde. Mas, em Caxias do Sul, esse trabalho teve que iniciar um ano antes, quando as algas se proliferaram e afetaram a qualidade da água distribuída no município. Esse monitoramento é realizado até hoje, o que tem mantido a situação sob controle. A bióloga especialista em algas contratada pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Vanessa Becker, explica que a alga é um organismo que vive naturalmente na água, mas que se reproduz além do normal quando recebe grandes quantidades de material orgânico, como esgoto, restos animais ou produtos utilizados em plantações. Esse organismo libera toxinas, produz cheiro forte e desequilibra a vida no ambiente onde está, provocando morte de peixes e plantas. - Mas, graças a esse monitoramento que estamos fazendo, estamos conseguindo manter a situação sob controle. Em caso de qualquer sinal de perigo, já temos como tomar imediatamente todas as medidas necessárias - assegura Vanessa. (O Pioneiro, 18/10)