Indústria de celulose vai terceirizar reflorestamento
2004-10-13
A indústria do papel e celulose que durante anos investiu em fazendas próprias de reflorestamento, decidiu partir para a terceirização. - A indústria não tem condições de, sozinha, dar conta da crescente demanda pela madeira do reflorestamento. Além disso, os preços das terras agrícolas subiram muito nos últimos anos e não compensa para a indústria mobilizar um ativo como esse - diz Carlos Lira Aguiar, presidente da Associação Brasileira de Florestas Plantadas, entidade que reúne empresas como a Klabin, Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Acesita.
Hoje, dos 5 milhões de hectares plantados com eucalipto e pinus, 90% estão nas mãos das indústrias e apenas 10% do plantio é feito por terceiros. - Nosso objetivo é chegar a 70% com indústria e 30% com pequenos agricultores. - diz Aguiar. (GM/ B-11)