Esta pergunta foi o tema da palestra que abriu as atividades do último dia do III Simpósio Gaúcho de Educação Ambiental da URI-Campus de Erechim. Nesta quinta-feira, dia 7, o representante do Ministério de Educação do México, Edgar González-Glaudiano falou deste assunto e da pesquisa realizada no início do ano pela internet. De acordo com o palestrante, 101 pessoas, de 17 países da América Latina participaram da enquete que enumerou os prós e contras da adoção de processos de Educação Ambiental ou Desenvolvimento Sustentável nos países da América Latina. Ele comentou os resultados da pesquisa e afirmou que o problema entre a Educação Ambiental e o desenvolvimento sustentável não pode ser visto como conveniente ou inconveniente, pois são mais complexas, é necessário encontrar um equilíbrio entre as duas frentes. Edgar, que acredita no processo de Educação Ambiental afirmou que - Se a Educação Ambiental está mal orientada, vamos reorientá-la. Esta reorientação deve ter uma melhor articulação para construir processos de educação mais criativos para responder os problemas que estamos vivendo para resgatar saberes socialmente produtivos -. De acordo com Edgar, o processo de Desenvolvimento Sustentável é imoral devido às diferenças econômicas e social entre a população. Para ele - se temos comida para comer, uma roupa para vestir, se temos um teto para viver e uma cama para dormir, somos mais ricos que 75 % da população mundial - . (Diário da Manhã, 09/10)