Problema de contaminação é antigo na Argentina
2004-10-06
Conforme um funcionário da área de meio ambiente do governo argentino, inspeções anteriores realizadas no Rio da Prata deram conta de irregularidades que levaram ao fechamento de três dutos ilegais de onde eram despejados hidrocarbonetos no canal do rio. — Seguimos rastreando a área porque suspeitamos que haja mais problemas, disse o funcionário, que preferiu não se identificar. Em entrevista ao jornal argentino Clarín, autoridades da Repsol atribuíram o fato a manejos anteriores do canal. Segundo elas, os despejos de efluentes da refinaria estão abaixo do que estabelecem os limites de emissão ditados pelas autoridades de controle ambiental. Se há alguma contaminação, ela existe em virtude de algum passivo da companhia, gerado em gestões anteriores. No caso da região de Ensenada, há uma antiga história de contaminação nos cursos dágua da Região Metropolitana de Buenos Aires, desde o Pólo Petroquímico de Dock Sud até as indústrias do Río Reconquista, área que atravessa uma dezena de municípios, desde Moreno a Tigre. No mês passado, um desses conflitos teve um princípio de solução, quando as comunidades de Berazategui, La Nación e Águas Argentinas firmaram um acordo para construir uma planta depuradora de resíduos cloacais e para eliminar uma mancha contaminante de 1,5 quilômetro ao longo da costa do Rio da Prata. (Clarín 06/10)