Ong de Canoas se adapta aos novos tempos
2004-09-29
Com mais de 20 anos de existência, a Associação Canoense de Proteção ao Ambiente Natural (Ascapan) busca se adaptar aos novos tempos. O presidente da entidade, Henrique Frank, diz que o momento é de redefinição. Ele explica que com a implementação de tantas medidas voltadas à proteção e conservação do meio ambiente, a Ascapan, assim como outras entidades, se vê desobrigada da antiga luta que travava no município, sobretudo na década de 80. Isso, entretanto, não significa que a associação encerrou suas atividades. Frank observa que a entidade está tomando fôlego para no futuro promover novas atividades.
Até o final do ano a associação estará adaptando o estatuto ao novo Código Civil. Em Canoas há inclusive o Conselho Municipal de Meio Ambiente, do qual a Ascapan participa com outras entidades, como a Acadef e a Secretaria Municipal de Preservação Ambiental. Frank elogia a iniciativa da Prefeitura. Lamenta apenas que o Conselho ainda não conseguiu se mobilizar como podia, devido à pouca participação das universidades e de representantes da sociedade. Frank acrescenta que a Ascapan vem enfrentando dificuldade de falta de tempo e equipe reduzida. No momento, o grupo ativo conta com apenas sete pessoas. Ele mesmo precisa dar atenção à família e fica impedido de se dedicar mais à associação. Por essa razão, o grupo decidiu priorizar algumas ações, como o próprio Conselho Municipal e o Comitê Gravataí. Quando for possível, a entidade também irá retomar a fiscalização de dragas clandestinas no Parque Delta do Jacuí, por exemplo. O presidente garante que ainda há muito a ser feito na região. (Diário de Canoas, 29/09)