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2004-09-23
Código Municipal de Meio Ambiente, de 1998, tornou o plantio mais criterioso, com utilização de espécies adequadas. No decorrer dos últimos 15 anos, o trabalho de arborização de Canoas passou por mudanças significativas e a seguir critérios mais apropriados. Esta é a avaliação do diretor do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Carlos Aurélio Dilli Gonçalves. Ele avalia que a vegetação urbana está sendo melhorada, com o plantio de espécies mais adaptadas ao ambiente local.
Outra medida que ele avalia como positiva é a substituição gradativa do ligustro, árvore exótica muito plantada no Estado durante a década de 70 e que libera pólen tóxico para certas pessoas. Gonçalves explica que a arborização na cidade deve seguir uma série de especificações. É preciso, por exemplo, que as raízes das plantas não danifiquem tubulações de água ou rompam pavimentos e passeios públicos. Além disso, a copa não pode atingir a rede elétrica. É importante, sempre que possível, escolher exemplares da flora nativa. O engenheiro cita o ligustro como um exemplo a não ser seguido, pois foi plantado indiscriminadamente em vários pontos da cidade. Lembra também que pelo atual Código esta espécie não será mais plantada em vias públicas. Um dos principais motivos é o problema do pólen comentado por Gonçalves. (Diário de Canoas, 22/09)

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