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2004-09-23
Apenas 2% das mercadorias que circulam no Brasil são transportadas por hidrovias. A estatística foi revelada ontem (22/09) pelo diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), José Guimarães Barreiros, durante o seminário Plano de Transporte Metropolitano Hidroviário de Passageiros, promovido pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. De acordo com o deputado Nelson Harter (PMDB), coordenador do grupo de trabalho que estuda a viabilidade da implantação do transporte hidroviário ligando o município de Guaíba à Porto Alegre, a travessia além de beneficiar os moradores da cidade vizinha irá representar crescimento da economia regional.

Travessia do Guaíba
O diretor da agência lamentou que o transporte rodoviário tenha tomado conta do Brasil, que não existam ferrovias e trens de alta velocidade. — Temos 8.500 quilômetros de litoral e uma vasta rede de portos, não podemos admitir que estas condições não facilitem também o transporte urbano de passageiros, frisou. Defensor do transporte hidroviário de passageiros, Barreiros entende que o Brasil, a exemplo do que ocorre em grandes cidades do mundo, tem condições de adotar esse tipo de transporte para atender à população. A ANTAQ é uma autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, que tem a atribuição de implantar as políticas do Governo Federal para o setor, sendo responsável pela concessão de linhas hidroviárias.O engenheiro da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano (Metroplan), Duarte Rosa Filho, informou que a entidade solicitou, recentemente, à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a realização de um estudo de viabilidade da travessia, que deverá estar concluído em março do próximo ano.

Alto investimento
O levantamento apontará ainda o tipo de embarcação adequado para navegar no Rio Guaíba. Na sua avaliação, a viabilidade econômica da travessia se dará com recursos do governo, considerando que o custo total do empreendimento é bastante elevado. — Não se encontram embarcações prontas, sendo necessário a sua fabricação, lembrou. O engenheiro destacou ainda que a velocidade das embarcações em função das correntes de vento e das ondulações que provocam nas águas será baixa, o que reduz o número de travessias ao dia e a quantidade passageiros atendidos. Outro agravante, segundo o engenheiro, é o custo da tarifa estimado em R$ 3,00, considerado elevado para o usuário que terá que arcar ainda com as despesas do transporte rodoviário complementar. O diretor da Superintência de Portos e Hidrovias, Daniel Lena Souto, entende que não é necessária a elaboração de estudos de viabilidade, nem de licitações. Acredita que existindo legislação apropriada, o Estado poderá autorizar a implantação do projeto de transporte hidroviário de passageiros. O representante da Secretaria Estadual dos Transportes, Wilson Guinati, acredita na viabilidade do transporte hidroviário de passageiros. Disse que o Executivo está desenvolvendo estudo sobre todas as possibilidades de transporte para o Estado. Conforme o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Aquaviários, Ricardo Ponzi, existem condições geográficas favoráveis para realizar a travessia de passageiros pelo Rio Guaíba com segurança. Destacou também que a iniciativa reativará estaleiros, possibilitando a geração de empregos.

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