Ontem foi o primeiro dia de consultas públicas sobre Usos das Águas do Lago Guaíba. Na ocasião, integrantes do Comitê Lago Guaíba, junto à Fepam e Sema, apresentaram para moradores de localidades próximas ao guaíba e demais interessados, as propostas de trabalho que foram montadas para gerenciar os recursos hídricos da água. Um questionário foi distribuído para os presentes para quantificar os principais usos do Guaíba. A partir daí serão identificadas as demandas e definidas as prioridades. Para resolvê-las, espera-se uma verba da prefeitura que ainda não está definida. Estima-se prazo de 4 a 12 anos para concretização dos objetivos traçados.

Zona Sul

Os questionários ainda serão distribuídos em outras reuniões como esta, que acontecerão até o dia 29 de setembro, em Porto Alegre, Guaíba e Barra do Ribeiro. Mesmo antes de sua leitura, já se tem em vista que um dos requisitos da população será quanto a balneabilidade do Guaíba na zona sul em Porto Alegre, em bairros como Ipanema e Guarujá. Quem afirma é a Vice-presidente do Comitê do Lago Guaíba, Maria Mercedes Bendati. Segundo ela, o projeto integrado sócio - ambiental do DMAE prevê o tratamento de esgoto da área central fazendo com que a capital tenha 77% do esgoto tratado. Odete Viero, engenheira civil do DMAE, diz que o projeto tem início em 2005, e prazo de cinco anos. Obras de novas estações de tratamento na zona sul, num total de 18 km de emissários e a ligação das redes de esgotos locais serão os próximos passos. Junto à reforma estrutural, o DMAE prevê também remoção da população ribeirinha e a construção de dois novos parques de preservação, o do Jardim do Salso e do Morro de São Pedro. A verba para o projeto - um total de R$300 milhões - tem ajuda do BID.