Lixo hospitalar é descartado irregularmente em SP
2004-09-16
Aproximadamente 30% dos municípios de São Paulo têm problema de descarte irregular de lixo hospitalar. Este problema vem sendo denunciado desde maio deste ano por deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo ao secretário do Meio Ambiente, José Goldenberg, mas, ontem (15/9), o deputado Fausto Figueira (PT/Santos) voltou a tocar no assunto, no plenário da Casa. Ele cobrou do órgão estadual responsável e da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) o resultado de testes feitos após sua denúncia. Depois de receber respostas da Diretoria de Controle da Poluição Ambiental do Estado ao primeiro requerimento de informação, que fez no dia 17 de agosto, Figueira voltou a fazer questionamentos sobre o assunto. O deputado avalia que alguns pontos ficaram sem o esclarecimento adequado e que precisam de acompanhamento e solução urgentes. De acordo com ele, há irregularidades em procedimentos como incineração, depósito, licenças e capacidade de armazenamento de lixo hospitalar em Ipaussú, Assis, Marília, Jaú, Botucatu, Taquaritinga, Guará e Santana do Parnaíba.Figueira assinalou que é necessário cobrar da Cetesb maior vigilância nesse sentido, tendo em vista que, dos 662 municípios do Estado, 208 lidam com a questão do lixo hospitalar de forma irregular. E quase um terço do Estado dispõe esses materiais de forma inadequada, o que representa um grave risco à comunidade, acrescentou.