As plantas de geração nuclear dos Estados Unidos em breve serão requisitadas a se defenderem contra grupos grandes e bem-organizados capazes de atacá-las, embora auditores congressistas tenham informado, no final da semana passada, que levará anos até que a Comissão Regulatória Nacional possa atingir os requerimentos para essas unidades. A comissão foi requisitada a fazer as mudanças, visando ao aumento da segurança, desde os ataques de 11 de setembro, e a publicar os critérios de requerimento em abril do ano passado. Entre as informações estão quantos atacantes uma unidade nuclear seria capaz de repelir e qual o tipo de treinamento e táticas seriam empregados. Além disto, a comissão requereu, dos proprietários das plantas, a explicitação de como eles cumpririam tais metas. No entanto, segundo o auditor governamental Jim Wells, as avaliações resumiram-se a apenas checklists onde se pode ver respostas como sim ou não. Os planos não detalham as posições defensivas, nem as formas como as unidades estariam preparadas para responder aos possíveis ataques, disse ele. Além disto, a agência que faz as auditorias teria sido visitada por apenas quatro ou cinco usinas a fim de tratar de arranjos de segurança. (NY Times, 15/9)