Com a onda de furacões que invade a região do Caribe e a Flórida, as pessoas passam a se perguntar de onde vêm os nomes dos furacões e por que, afinal, eles são tantos assim. A experiência dos meteorologistas, responsáveis por divulgar dados sobre esses fenômenos, mostra que o uso de nomes curtos e diferentes, que permitam uma comunicação rápida e curta, é menos sujeita a erros de entendimento e possibilita um maior controle da identificação dos furacões e tempestades em sua ocorrência por latitude e longitude. Essas vantagens da troca de nome são especialmente importante na divulgação de informações a centenas de estações, bases costeiras e estações marítimas de meteorologia espalhadas pelo mundo. Desde 1953, as tempestades tropicais têm sido nomeadas com listas originadas do Centro Nacional de Furacões, e agora essas listas são mantidas atualizadas por um comitê da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Até 1979, a lista continha somente nomes femininos, mas, desde então, esses nomes começaram a ser alternados com masculinos. São utilizadas seis listas rotativas de nomes, de modo que um nome não se repita num período de seis anos. Portanto, os nomes Frances, Charley e Ivan, se esses furacões aparecerem, só serão usados de novo em 2010. (CNN, 13/9)