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2004-09-14
Desde quarta-feira, moradores da Ilha de Itaoca, em São Gonçalo, convivem com um cheiro forte de peixe morto. Tainhas, corvinas, baiacus, camarões e siris estão morrendo devido à poluição das águas, que atinge as cinco praias do local (Beira, Caieira, Luz, São Gabriel e São João). Além dos peixes e crustáceos, biguás (aves) que se alimentam do pescado não estão resistindo à sujeira do mar e do mangue. Somente as garças e os urubus estão aproveitando a situação, comendo os restos dos animais. Além do cheiro, os moradores da região – a maioria pescadores – estão tendo prejuízo no bolso, já que diminuiu o número de peixes e caiu a procura pelo produto. —Ninguém quer comprar nosso peixe, achando que está contaminado. Vamos ficar uns 15 dias sem vender nada—, afirma Carlos Alberto de Góes, 49 anos, que mora na Praia da Beira há 20 anos.

O pescador tenta calcular o prejuízo. Só uma tainha de 2,5 quilos, encontrada morta, podia lhe render R$ 10. —É muito triste para quem trabalha com pesca ver esses peixes mortos. Se fossem pescados, teriam uma utilidade—, afirma Carlos, que tem oito filhos. Ele busca uma explicação para o problema. —Acho que vazou óleo—, arrisca o pescador, mais conhecido como Carlinhos. Para ele, ainda são muito nítidas as lembranças do derramento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía da Guanabara em janeiro de 2000, que tanto afetou a economia e a qualidade de vida da comunidade. (O Dia on line, 13/09)

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