O navio Prestige, que encalhou em 19 de novembro de 2002 na costa da Galícia e acabou afundando e tendo que ser rebocado, já não tem combustível em seu interior. A extração do óleo que ainda permanecia no petroleiro foi concluída há poucos dias. No total, foram extraídas cerca de 13 mil toneladas que estão depositadas no barco Odín à espera de que o Ministério do Meio Ambiente e a Repsol decidam o seu destino. O anúncio do fim das operações de extração de combustível de dentro do navio foi feito pela vice-presidenta primeira do Governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, que mostrou um estudo sobre os trabalhos relacionados à catástrofe, ocorrida há quase dois anos. O informe, comentado pela vice-presidenta, indica que praticamente estão completas as indenizações voltadas a confrarias de pescadores e comunidades afetadas pelo desastre. Sobre as atuações ambientais, o informe revela que foram levados a cabo todos os projetos de restauração ambiental programados, mas que se manterão programas de vigilância costeira e serão realizados novos estudos sobre possíveis efeitos ambientais de longo prazo, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Espanhol de Oceanografia. (El Mundo, 13/9)