O FSC já certificou 35 milhões de hectares de florestas em 55 paises. No Brasil, 2,3 milhões 1,2 milhão dos quais de matas nativas na Amazônia – há mais de 230 mil hectares em fase de certificação; o restante compõe-se de pinus, eucalipto, e outras espécies plantadas para as industrias de papel e celulose, moveleiras e siderúrgicas. — A certificação é um compromisso ético, um instrumento de gestão altamente eficiente, declara Mário Mantovani, membro do conselho-diretor da FSC no Brasil e da ONG SOS Mata Atlântica. Em sua opinião, também tem um forte componente de realidade ao deixar de lado o dogma de mata intocável.

Ou seja, é um sistema que permite explorara floresta sem destruí-la. — No Brasil, a área certificada aumentou bastante, considerando o quadro existente há uma década, mas ainda é pequena, levando em conta o total extraído. O caminho, porem, é esse, concorda o pesquisador Leonardo Sobral, do Imazon – Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia, entidade dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável, e da PFCA – Associação dos Produtores Florestais Certificados da Amazônia. (Globo Rural, agosto/26)