Considerado o último de uma série de supertemporais para a região do Mar do Caribe, o furcacão Ivan abateu-se sobre Granada, terca-feira (07/09), espalhando, com seus ventos extremamente fortes, pedaços de telhado de zinco das casas humildes em cidades como a capital, São Jorge, e espalhando-se para Barbados, Santa Lucia e São Vicente. De acordo com meteorologistas, trata-se do mais forte furacão sobre a região nos últimos dez anos, tendo sido classificado na categoria 4 quando cruzou o Mar do Caribe e projetou-se em direção à Jamaica. Conforme o meteorologista Hugh Cobb, do Centro de Furacões de Miami, os ventos duraram pelo menos duas horas, impossibilitando o trânsito de quem estava na rua. Houve registro de apenas uma morte em Granada, mas autoridades da área de emergência não confirmaram este dado. Também não foram confirmadas fugas de prisioneiros, que teriam aproveitado o fato de o teto de uma prisão do século XVII ter voado para fugir. Até mesmo o campus da Universidade de São Jorge sofreu sérias avarias, com janelas e telhados voando pelos ares. A empresa ChrevronTexaco informou que evacuou seu pessoal não essencial de áreas de exploração de gás natural na costa atlântica, na altura da Venezuela, já que a previsão do tempo indicava a possibilidade de áreas adjacentes serem atingidas, como as ilhas holandesas de Aruba, Bonaire e Curaçao. Mais de mil pessoas estão desabrigadas em Granada. (ABC News 08/09)