Pelo menos R$ 11 milhões já foram emprestados no Rio Grande do Sul para projetos de reflorestamento desde o ano passado. Os recursos são do Programa de Plantio Comercial e Renovação de Florestas (Proflora), oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). Os investimentos no setor em solo gaúcho têm aumentado nos últimos meses por conta de um esforço empregado pelo governo estadual e empresas de base florestal. O objetivo é tornar o Estado, em especial a Metade Sul, um pólo madeireiro, suprindo a escassez do produto em nível nacional. Um grupo de trabalho que envolve cinco secretarias e o comitê da indústria de base florestal e moveleira da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) vem se empenhando em convencer proprietários de terra a investir no plantio de florestas. Com o despertar dos investidores gaúchos, este ano, o Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) já financiou R$ 5 milhões para florestas, dos quais, R$ 1 milhão no Rio Grande do Sul.
A CaixaRS, que há dois meses trabalha com o Proflora, já tem 150 projetos em andamento. Cerca de 9 mil hectares de florestas estão sendo financiados, com recursos na ordem de R$ 10 milhões. O agente financiador também assinou convênio com a Aracruz Celulose e deve fechar outro com a Votorantim Celulose e Papel (VCP), que adquiriu 55 mil hectares para plantar matas em 15 municípios do sul do Estado. A experiência-piloto da Aracruz no Estado abrange 5 mil hectares, podendo ser ampliada para mais 10 mil hectares. (ZH/19)