Classificação de resíduos hospitalares, prática difícil
2004-09-03
A revisão da classificação dos chamados resíduos hospitalares é um exercício de paciência que vem catalisando esforços de técnicos em todo o país. Há exatamente uma semana, foi realizado, em Recife (PE), um encontro de profissionais da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente para discutir as mudanças na Resolução Conama 283/01 que trata do problema do chamado lixo hospitalar. Um dos critérios mais discutidos levou em conta a classificação em quatro grupos, de acordo com a existência ou não de agentes biológicos e as características físicas, químicas, físico-químicas e de radioatividade. O representante da Companhia Tecnológica de Saneamento Básico de São Paulo (Cetesb), Rubens Lara, que também é presidente da entidade, criticou a proposta elaborada pelo governo federal, afirmando que ela contém excesso de termos e definições.