As florestas exóticas, ou plantadas, representam uma alternativa para derrubadas de florestas naturais, e são fonte geradora de emprego e renda. O Brasil, uma dos países com a menor cobertura florestal do mundo com 1,5% do território plantado, vive a escassez de madeiras, e sem contar com os prejuízos ambientais, compromete setores importantes de sua cadeia produtiva.

Com uma legislação ainda deficiente, as plantações de madeiras em larga escala esbarram em questões como a discussão sobre o fato de as florestas plantadas serem ou não atividades agrícolas. No Rio Grande do Sul, a situação atinge setores como a indústria moveleira, obrigada a comprar madeira de outros estados a importar dos vizinhos do Mercosul, como Argentina. Tal fato é mais um custo para dificultarem a competitividade das empresas nas exportações. Atualmente o governo do Estado corre atrás da máquina para evitar o apagão florestal, mas, de acordo com especialistas, já estamos vivendo nessa fase. — Já estamos no apagão florestal. E o resultado é o corte indiscriminado de florestas nativas, disse o consultor da Caixa RS, Floriano Isolan, um dos entusiastas do programa de Financiamento Florestal Gaúcho, Proflora.

Em parceria com o estado, o objetivo é trazer para mais duas fábricas com capacidade de produzir 1 milhão de toneladas de celulose cada. — Estamos trazendo uma montadora verde, disse.(GM/B14)