Emissários ou dutos de esgoto localizados em áreas submarinas poderão ganhar padronização para que as agências estaduais de meio ambiente consigam melhor controlar as condições de escoamento do material que por eles passa. A idéia atrai técnicos da Companhia Tecnológica de Saneamento Básico de São Paulo (Cetesb) e de órgãos com a mesma finalidade, como o Centro de Recursos Ambientais (CRA) da Bahia. Somente esses dois Estados têm dez emissários submarinos. Para o CRA, a idéia poderá ser de fácil aplicação, pois a instituição já conta com um sistema de informatização que permite o acompanhamento de todas as suas atividades, de forma integrada, nas áreas de avaliação, licenciamento e fiscalização de todas as atividades e empreendimentos com potencial de impacto poluidor. O problema é como estender a iniciativa a outros órgãos de controle ambiental estaduais, pois seria necessário, antes de se estabelecer uma linguagem comum para a construção e controle dos dispositivos, mapear os respectivos emissários submarinos e formular um plano de sua substituição, caso isto seja possível.