Aterro sanitário no Rio emperra por falta de licença
2004-08-24
O ano que vem é o prazo limite para que o aterro sanitário de Gramacho, em Duque de Caxias, que recebe 70% do lixo do Rio, seja desativado. O substituto já foi escolhido há mais de um ano, mas o projeto sequer tem licença ambiental prévia e não sairá do papel em 2004. A previsão é de que o novo aterro seja instalado no bairro de Paciência, na Zona Oeste, construído e operado pela empresa Júlio Simões, dona de 70% dos caminhões que coletam o lixo da cidade, mas não tem nenhum aterro. A Feema, no entanto, se recusa a conceder a licença. O zoneamento urbano não permite a instalação de depósitos de lixo na área. — Não vamos gastar dinheiro para licenciar uma área que não pode receber um aterro sanitário, porque é residencial — disse a secretária estadual de Meio Ambiente, Isaura Fraga, ex-presidente da Feema. (JB on line, 23/08)