Incêndios florestais já destruíram ao redor de 5 milhões de acres no Alasca, até esta terça-feira (17/08), abrindo um novo recorde de destruição que sinaliza para as possibilidades de mudança climática afetando as condições de composição de vastas florestas. — Nós, definitivamente, não temos o mesmo tipo de floresta e paisagem com as quais éramos familiares, disse o professor de ciências florestais da Universidade do Alasca Fairbanks, Glenn Juday. Embora seja comum para vastas seções do Alasca terras selvagens entrarem em ignição em plenos dias de verão, neste ano os fogos têm sido mais espontâneos do que nos anteriores, destruindo vastas áreas florestais. Num verão típico, de 500 mil a 1,5 milhão de acres queimam no Alasca, segundo estatísticas históricas. Em 1957, foram verificados 16 incêndios na região, com a destruição de 4,94 milhões de acres. Mas, no dia 17, 103 fogos foram criados em zonas de energência, inclusive os 1,1 milhão de acres do Complexo Taylor, criado quando emergiram vários incêndios. Em torno de 50 prédios foram perdidos, incluindo sete casas, sendo as ocorrências atendidas por 1.075 bombeiros. (Reuters 19/08)