Estudo australiano diz que algodão transgênico beneficia meio ambiente
2004-08-20
O cultivo de algodão geneticamente modificado é benéfico para o meio ambiente, graças a redução do uso de agroquímicos possibilitada pelo uso de variedades transgênicas tolerante ao herbicidas glifosato. A conclusão é de um estudo divulgado no início deste mês pela Universidade de Sidney, na Austrália, pelos pesquisadores Angus Crossan e Ivan Kennedy. - Os resultados em campo confirmam ser possível obter benefícios tanto econômicos quanto ambientais a partir do uso dessa cultura geneticamente modificada, diz o relatório. De acordo com Kennedy, o uso de glifosato em conjunto com outros defensivos de baixo risco para controle de ervas daninhas representa uma oportunidade para reduzir significativamente o risco de contaminação por herbicida fora do campo na produção de algodão australiano. Dos 34 milhões de hectares cultivados com algodão em 2003 em todo o mundo, 21%, ou 7,2 milhões de hectares foram plantados com algodão transgênico, segundo o ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia). Atualmente, o algodão geneticamente modificado representa mais de 50% das plantações australianas. Além disso, a Austrália também autoriza o cultivo de canola geneticamente modificada. Mais informações podem ser encontradas no endereço: http://www.checkbiotech.org/root/index.cfm?fuseaction=news&doc_id=8325&start=1&control=224&page_start=1&page_nr=101&pg=1