Os testes para detectar o grau de contaminação por coliformes fecais e metais pesados na Cabeceira do Valo, localizada dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Planalto Central, devem começar na segunda-feira. Durante reunião entre os órgãos responsáveis, no início da semana, a Gerência de Fiscalização da Vigilância Sanitária decidiu priorizar a área. A contaminação na nascente estaria sendo provocada pelo chorume que escorre do lixão da Estrutural.

O alerta foi dado pelo Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Brasília. Uma pesquisa acadêmica constatou que o nível de chumbo por litro de água estava 500 vezes maior do que o permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Além disso, resquícios de cobre e zinco foram encontrados nas amostras retiradas da nascente. Os dados alarmantes preocuparam os técnicos da Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental, Caesb e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Ainda não se sabe se agricultores da região utilizam a água contaminada na produção de hortaliças. (Correio Brasiliense on line, 13/08)