Liberação para caça de espécie revitaliza o –esporte- no País
2004-08-13
O marrecão, que tinha sua caça proibida desde 1997, já pode ser abatido este ano no Rio Grande do Sul. A liberação foi concedida pelo Ibama e gerou pedido de 1400 licenças de caça, 50% a mais que o ano passado. O economista Lúcio Paz, presidente da Federação gaúcha de Caça e Tiro, espera que este fato de um novo impulso para a caça esportiva no estado do sul. — Os caçadores gaúchos sempre foram um grupo enrustido. Agora é hora de sair do armário—, brinca.
No Brasil, os caçadores reúnem-se em basicamente dois grupos: a já citada federação e o Safári Club do Brasil. O segundo reúne gente muito rica, que vira o mundo atrás de animais para matar. É o caso do consultor paulista Marco de Castro, que se orgulha de ter em casa mais de 100 animais empalhados, alguns raros e de grande porte, caçados em várias partes do mundo. Ele acredita que a caça pode salvar espécies. —A caça propicia um uso econômico do ecosistema. O proprietário de terras em que há animais vai ter mais interesse em conservar o meio ambiente e as populações de animais sabendo que poderá negociar com caçadores—, opina. (Veja/96)