Defensores de animais infernizam governos e empresas no primeiro mundo
2004-08-13
Grupos de ambientalistas radicais vem infernizando governos, redes de restaurante e laboratório nos Estados Unidos e em países da Europa. Eles querem o fim dos experimentos com animais e são contra a exploração animal para gerar carne. Na Inglaterra, esses grupos já estão sendo caçados pelas autoridades, que buscam formas de coibir seus protestos. Destruição de empresas, ameaças à funcionários, apedrejamento e queima de restaurantes são algumas das táticas que tem sido adotadas pelos ativistas. Eles se reúnem em ONGs, muitas vezes secretamente.
A Frente de Libertação Animal, por exemplo, invade laboratórios, circos e zoológicos para libertar animais. — Nossos ativistas abrem as gaiolas e levam o maior número de bichos possível para um lugar seguro, revela Robin Webb, um dos 2000 militantes da ALF. O grupo Pare a Crueldade contra Animais em Huntingdon (SHAC), na Inglaterra, ateia fogo em carros de cientistas ou mandam pacotes com fezes para empresas. —Queremos que nossos ativistas se profissionalizem, declara Natasha Avery, porta voz do grupo. Com esse objetivo, em setembro a SHAC estará realizando um seminário na Inglaterra para 300 ativistas de todo o mundo. Na pauta, aulas de alpinismo para escalar paredes de empresas, navegação, defesa pessoal e noções de direito penal. (Veja/67)