A Associação Mato-Grossense de Produtores de Algodão (Ampa) divulgou nota oficial ontem culpando a lentidão do governo federal pelo plantio de variedades de algodão modificado. Na terça-feira, foram descobertas lavouras transgênicas em três fazendas no Mato Grosso. A entidade critica a demora do governo para legislar sobre o assunto.

No texto, a Ampa afirma estar plenamente convencida do benefício que essa prática agronômica traria primeiramente ao meio ambiente, com a significativa diminuição da aplicação de defensivos agrícolas para o controle de plantas daninhas, praga e doenças do algodoeiro. Mais adiante, pondera que o risco de contaminação de campos de algodão convencional por outras de algodão transgênico é quase nulo. Pesquisa feita no cerrado e coordenada pelo maior especialista em algodão no Brasil, Eléusio Curvelo Freire, revelou que a taxa de cruzamento entre esses materiais é apenas de 3% a 7% e dá-se apenas nas bordaduras das lavouras a uma distância não superior a 15 metros. (CP/18)