Perícia judicial ambiental é tema de curso prático neste mês no Rio de Janeiro
2004-08-10
O Curso de Perícia Judicial Ambiental, a ser ministrado no Senac-Copacabana, de 16 a 20 de agosto de 2004, oferece aos interessados o conhecimento prático necessário numa atividade que une uma adequada rentabilidade e qualidade de vida – a de perito judicial. Perito judicial é o profissional requisitado pela Justiça para elaborar laudos – documentos a partir dos quais juízes tomam decisões em processos judiciais. No caso de danos ambientais, são chamados a intervirem os peritos ambientais.
O curso proporciona aos participantes o conhecimento da prática, da burocracia e de elementos básicos para a realização de perícia judicial ambiental, sendo destinado a profissionais com curso superior que atuam ou pretendam atuar como perito judicial ou assistente técnico das partes envolvidas em processos em que haja danos ambientais. Dentre os cursos superiores mais requisitados como perito estão: engenheiros, químicos, arquitetos, biólogos e agrônomos.
O mercado de trabalho para peritos permanece em constante ebulição proporcionando sempre novas oportunidades, isto vem ocorrendo em todo o país. A atividade não requer concurso e sua remuneração pode variar de acordo com o processo analisado. O curso é ministrado pelo engenheiro Rui Juliano, que tem 20 anos de experiência em perícias, e pelo professor Georges Kaskantzis, doutor em meio ambiente, e oferece ao participante suporte após sua realização.
Qualidade de vida ao profissional - O curso leva à formação em uma atividade que dá grande margem de liberdade ao profissional, devido a ser ela independente e personalíssima, exigindo apenas curso superior na área em que a perícia exige conhecimentos técnicos e científicos, além de conhecimento da burocracia forense. Uma vez orientado por um curso ou através de bibliografia o profissional pode buscar o mercado de trabalho e, obtendo sucesso de sua colocação, elaborar laudos. Quando assessora um juiz, o perito não passa por concurso: é nomeado, a partir de indicação do juiz. O cargo não comporta vínculo empregatício: o perito judicial pode ser profissional liberal, aposentado, funcionário público ou de empresa, proprietário de pequena empresa ou atuar numa consultoria. Este perfil implica, portanto, que as atividades podem ser desenvolvidas em paralelo com outras e na própria casa.
20 anos de experiência e mais de mil perícias - O chancela do curso é do engenheiro Rui Juliano, que possui mais de 1000 perícias assinadas e é autor de um dos sites mais importantes da área, o www.manualdepericias.com.br, mesmo nome de seu manual, que é obra de referência nesse mercado. Formado em engenharia civil pela Universidade do Rio Grande (URG), atua como perito de juiz e assistente técnico das partes envolvidas em processos judiciais. Desde setembro de 2001, Juliano já ministrou cursos em Curitiba, São Paulo (três vezes), Salvador (duas vezes), Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Florianópolis, Goiânia, Recife, Manaus e Ribeirão Preto. Para este ano, estão programadas edições em Brasília, Campo Grande e Cuiabá. (Ambiente Brasil, 09/08)