Ativistas da Greenpeace protestam no Alasca
2004-08-10
Ativistas da Greenpeace realizaram protesto, no último dia 4, em florestas do Alasca, um dos últimos refúgios de vida selvagem dos Estados Unidos. O objetivo foi alertar para as ações do presidente George W. Bush, que quebrou promessas de que manteria intacta a área. Uma das determinações legais que mais contribui para manter a integridade das florestas do Alasca, a regra de não abrir estradas para veículos na área, está sendo quebrada pela atual administração norte-americana. No Natal do ano passado, o presidente Bush destinou 9 milhões de acres da floresta, que eram de domínio público, para exploração pela indústria madeireira. Segundo o ativista norte-americano da Greenpeace, coordenador da campanha de florestas da ONG, Jeremy Paster, disse que, assim como a floresta amazônica brasileira, a floresta do Alasca deve ser protegida e restaurada. Segundo a Greenpeace, em 2002, o governo norte-americano gastou US$ 36 milhões no programa de exploração florestal e ganhou, em taxas, US$ 1,2 milhão, ou seja, teve uma perda de US$ 34,8 milhões. Economicamente a situação tende a não se sustentar, pois a população acaba pagando um total de taxas de US$ 600 mil. Em meados de julho deste ano, o governo Bush eliminou a regra de não-abertura de estradas nessa região do Alasca, o que ameaça uma área virgem de 58,5 milhões de acres. (Greenpeace 04/08)