Guardas Municipais são vigilantes ambientais de improviso
2004-08-10
Nenhum dos municípios da região do Grande ABC dispõe de efetivo específico para policiar as áreas ambientais. Para suprir as deficiências, muitos prefeitos se obrigam a disponibilizar homens das Guardas Municipais ou fiscais, porém estes não têm poder de polícia ambiental. Uma situação crítica está na cidade de Mauá, onde a ausência de policiamento e de fiscais do Estado acaba permitindo devastação, ocupações irregulares, desmatamentos, entre outras ações que destroem a natureza. A proteção policial ao meio ambiente, em São Paulo, tem sua base legal no artigo 195 da Constituição do Estado. Para proteger toda a área estadual, nos 645 municípios, o efetivo ambiental atual é de 2.281 policiais divididos em quatro batalhões, sendo um em São Paulo, e os demais em Birigüi, Guarujá e São José do Rio Preto.