Ibama explica como praticar ecoturismo em áreas de conservação
2004-08-05
Com o tema A visitação pública e o ecoturismo em Unidades de Conservação, o Ibama vai explicar , em seis palestras, os cuidados e a forma como os esportes de aventura são feitos dentro dessas áreas. O órgão vai enfatizar a viabilidade técnica das atividades e apresentar a melhor maneira de fazê-las sem agredir o meio ambiente.
As palestras integram a Adventure Fair, feira de turismo ecológico e esportes radicais que será realizada de 6 a 11 de agosto no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. Durante o congresso que acontece paralelo à feira, o Ibama vai mostrar como funcionam atividades como rafting, caminhadas em trilhas, vôo livre, camping, escalada, trekking e cavalgadas, que fazem parte dos atrativos de diversas Unidades de Conservação (UCs). — Vamos dizer como pode, ao invés de restringir o uso e dizer apenas que não é permitido, explica Cláudio Zillig, da Diretoria de Ecossistemas (Direc) do Ibama.
Foram convidados para a feira os chefes de seis Parques Nacionais: Iguaçu (PR), Itatiaia (RJ), Caparaó (MG), Abrolhos (BA), Tijuca (RJ) e Ubajara (CE). Cada parque tem características específicas, que serão apresentadas nas palestras. “Ninguém sabe, por exemplo, que o Cristo Redentor, cartão-postal do Rio, fica dentro de uma Unidade de Conservação”, exemplifica Zillig. Ele cita, também, a história do Parque Nacional do Caparaó, que se mistura à história do nascimento do montanhismo no Brasil. (Agência Brasil, 04/08)