Petrobras investiu R$ 500 mil na nova modalidade de soldagem
2004-08-05
A pesquisa para a criação de um tipo de soldagem mais barato e, ao mesmo tempo, mais seguro, começou em 1997. Desde então, a Petrobras investiu R$ 500 mil no projeto, com recursos destinados ao Laboratório de Solda da UFSC através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia (PADCT/MCT). A Petrobras já garantiu mais recursos para este ano, o último da pesquisa. Os equipamentos Hiper 1 e Hiper 2, que possibilitam a soldagem em ambientes molhados, atuam de forma semelhante ao que acontece na soldagem a seco. A diferença é que a queima do revestimento especial do eletrodo produz um ambiente gasoso em torno da área de soldagem, como uma pequena bolha de dióxido de carbono e hidrogênio. Assim, forma-se uma camada de cerca de 10 milímetros de espessura, que isola a solda da água que rodeia o equipamento. O Hiper 1 é utilizado para soldagens mais rápidas, enquanto que o Hiper 2 opera com soldagem de fluxo contínuo. Mas a soldagem molhada apenas pode ser executada a uma profundidade máxima de 30 metros, em água doce ou salgada.