Manejo sustentável fixa agricultores no semi-árido
2004-08-05
No sertão pernambucano, bons resultados com produção agropecuária trazem perspectivas para comunidades.
Numa região que enfrenta desmatamento, processo de desertificação e salinização de lençóis freáticos, como Iguaraci, no sertão do Pajeú pernambucano, iniciativas como o manejo sustentável da caatinga representam uma mudança de atitude de convivência com o semi-árido. Isso levou o GEF (fundo global para defesa do meio ambiente da Organização das Nações Unidas) a aprovar a liberação de US$ 300 mil para que o Projeto Dom Hélder, vinculado à Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário, apresente uma proposta para o semi-árido. A ênfase da proposta é no desenvolvimento de sistemas de produção agropecuária sustentáveis. Dentro disso, ganha importância a recuperação de bacias hidrográficas e dos solos. O objetivo é que experiências piloto bem-sucedidas venham a ter caráter permanente de políticas públicas para o semi-árido. O projeto atua no semi-árido nordestino, em assentamentos da reforma agrária e comunidades de agricultores familiares em 60 municípios de seis Estados (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Sergipe). (Estadão o n line, 04/08)