O Zoológico da Santur, em Balneário Camboriú, é o único de Santa Catarina que possui a licença de operação emitida pelo Ibama. O parque realizou todas as melhorias em infra-estrutura exigidas pelo órgão federal. Os outros quatro zôos do Estado, localizados em Brusque, Penha, Pomerode e Joinville, ainda não conseguiram a certificação. De acordo com a legislação ambiental, eles podem ser multados ou interditados. Além do Zôo da Santur, apenas 44 outros zoológicos do país têm a licença. Em março de 2002, o Ministério do Meio Ambiente publicou a Instrução Normativa 04. O documento estabeleceu os novos padrões a serem seguidos pelos zôos de todo o país. - O decreto obrigou as instituições a ampliar os recintos dos animais, contratar biólogos e veterinários, criar programas de educação ambiental, melhorar os cuidados com a higiene, entre outras exigências - explicou a chefe do núcleo de fauna do Ibama de Florianópolis, Estela Gomel Alves. (Diário de Santa Catarina, 02/08) Ambientalista questiona montante pago para o transporte de resíduos até o aterro de Mafra, em SC O total de R$ 1,5 milhão será gasto por São Bento do Sul até o final do ano para transportar e armazenar o lixo doméstico no aterro sanitário de Mafra, distante 60 quilômetros da cidade. O alerta partiu do auditor ambiental Henry Henkels, para quem o valor retrata o descaso do poder público municipal com a questão ambiental da destinação de resíduos sólidos. O contrato com a Seluma, empresa que gerencia o aterro de Mafra, encerrou em 30 de junho, mas deve ser prorrogado já que uma ação judicial do Ministério Público Estadual impede o município de utilizar o próprio aterro controlado, por não estar de acordo com as normas ambientais. Em 2000, o Ministério Público Federal solicitou à Fundação do Meio Ambiente (Fatma) um laudo técnico sobre a situação do aterro controlado de São Bento. A licença ambiental para o aterro não foi mais liberada. No ano seguinte, o MP ingressou com ação civil pública e o município precisou assinar termo de ajustamento de conduta comprometendo-se a regularizar a situação. O ambientalista ressalta ainda que o local do aterro encontra-se acima de cabeceiras de drenagem de diversos riachos da microbacia do rio Vermelho Humboldt e do rio Banhados, mais um motivo que justificaria a mudança para outro lugar. (A Notícia, 02/08)