Médicos do trabalho, que reúnem-se através da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) são totalmente contrários à Portaria Conjunta nº 197 de 16 de julho que criou um Grupo de Trabalho para considerar os aspectos econômicos e sociais da extração e do processamento industrial do amianto. A mesma portaria trata da necessidade de se estudar os impactos da presença de minerais amiantíferos em rochas naturais e depósitos minerais que ocorram em minas em produção bem como aquelas paralisadas e na importância da produção e transformação do amianto no comércio interno e externo do País. A instituição divulgou nota, na semana passada, na qual se coloca à disposição dos Ministérios do Trabalho e Emprego, Saúde e Previdência para atuar na questão do amianto, em favor da saúde dos trabalhadores. A Anamt também disse que a publicação da portaria causou estranheza e desagrado pela forma fragmentada com o que uma matéria desta relevância está sendo conduzida no interior do governo federal.