Os sócios Michael L. Smith e Lawrence J. Williams, da empresa Smith Renovations, localizada em Janesville, Estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, foram sentenciados pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) por removerem amianto ilegalmente, violando o Clean Air Act, legislação mais relevante sobre a proteção do ar no país. Os sócios removeram partes do prédio da Igreja Evangélica Luterana de Mt. Horeb, em Wisconsin, em julho de 2002. Smith recebeu como sentença seis meses de trabalho comunitário em regime de confinamento e cinco anos de liberdade vigiada. Williams foi sentenciado com três meses de trabalho comunitário e recebeu a mesma penalidade de seu sócio em termos de liberdade vigiada. Eles ainda terão que pagar US$ 50.380 em restituição à igreja. Em abril de 2002, Smith e Williams foram contratados para renovar a igreja. Mesmo tendo sido informados de que o teto e algumas dependências do prédio continham asbesto, eles rasparam indevidamente essas áreas. Foram detidos somente em julho daquele ano, quando um agente autorizado a remover asbesto pelas autoridades da área ambiental detectou a operação irregular. A remoção irregular ao amianto pode expor trabalhadores a riscos ocupacionais pela inalação de fibras dessa substância, causadoras de um tipo de câncer de pulmão conhecido como asbestose. (EPA 22/07)