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2004-07-26
As tarifas de energia elétrica para a região Norte continuarão sendo subsidiadas, mesmo após a conclusão dos gasodutos ligando a reserva de Urucu a Manaus, no Amazonas, e Porto Velho, em Rondônia. A afirmação é da ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, justificando que os recursos hídricos que produzem energia barata pertencem a todo o país e, portanto, não há como beneficiar algumas regiões em detrimento de outras.
De acordo com Dilma Roussef, as tarifas para a região Norte só serão equalizadas com as das demais regiões do país após a integração desses estados com o Sistema Nacional, o que implicaria na implantação de linhas de transmissão no meio da Floresta Amazônica, causando fortes impactos ambientais. Os gasodutos, no entanto, deverão causar impacto bem menor e permitirão utilizar o gás da reserva de Urucu que vem sendo reinjetado por falta de condições de ser comercializado, já que sua liquefação para engarrafamento teria um custo muito alto.

O gasoduto de Urucu a Manaus, cuja licença de instalação foi concedida no dia 21 de maio. A construção do gasoduto está em discussão desde 1986, quando a Petrobras anunciou a descoberta de jazidas de gás natural em Urucu. As discussões sobre o impacto ambiental da obra ocorreram em sete audiências públicas, que contaram com a participação de cerca de 3.000 pessoas. O processo de implantação envolveu ainda os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Petrobras e Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que realizou o EIA/Rima envolvendo 66 pesquisadores e especialistas. Já o gasoduto ligando Urucu a Porto Velho ainda se encontra em processo de análise do Ibama. O empreendimento até Manaus terá cerca de 500 quilômetros de extensão e fornecerá energia aos sete municípios por onde passarão os dutos, localizados na margem esquerda do rio Solimões. O investimento total será de aproximadamente R$ 1 bilhão devendo gerar cerca de 3.400 empregos diretos durante os 22 meses de execução das obras. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana, o projeto não foi desenvolvido apenas para beneficiar a capital, que finalmente deixará de ter quedas de energia. Ele ressaltou que o gasoduto vai possibilitar ainda o desenvolvimento de setores ao longo do trecho cortado pelo empreendimento. Deverão ser beneficiados com a obra, segundo Viana, frigoríficos, olarias, serrarias e principalmente o Programa Zona Franca Verde.

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