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2004-07-22
O Governo vai modificar o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco. Segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Jerson Kelman, os ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente aceitaram a sugestão da agência de transferir para o semi-árido nordestino apenas a água que sobra na bacia. O projeto original previa a determinação do volume transportado a partir da demanda das áreas secas que serão beneficiadas nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. A ANA sugeriu que as bombas do futuro sistema sejam ligadas somente nos momentos em que o reservatório de Sobradinho, o maior da Bacia do São Francisco, estiver cheio. De acordo com Jerson Kelman, estudos da agência demonstram que a diminuição não será muito grande. Em vez de 64 metros cúbicos, serão transportados 56 metros cúbicos por segundo. Isso diminui a atratividade do projeto, mas o torna mais palatável. Sobradinho está freqüentemente vertendo – disse Kelman durante o seminário sobre Recursos Hídricos, realizado ontem na sede do BNDES, que discutiu o projeto.

A disputa no São Francisco não é por água, mas por prioridade de investimentos – argumentou. O gerente-geral do projeto do Ministério da Integração Nacional, João Urbano Cagnin, estima que a decisão poderá reduzir entre 20 e 25% o volume de água inicialmente pensado. –Vai reduzir a área irrigada, mas continua viável, atende aos usos principais – disse Cagnin, para quem o projeto sofreu limitações e reterá menos migrantes no interior. Quando ocorre a seca, se Sobradinho não estiver cheio não poderemos bombear água para encher açudes. De acordo com Cagnin, o Governo espera o licenciamento ambiental do Ibama para iniciar as obras em 2005 e já tem os recursos previstos na proposta orçamentária para o ano que vem. A previsão é de que 180 mil empregos sejam gerados e que o PIB dos Estados beneficiados cresça 7%. Kelman reúne-se hoje com os ministros Ciro Gomes, da Integração Nacional, e Marina Silva, do Meio Ambiente, e com representantes do Comitê da Bacia do São Francisco. A ANA sugere ainda que a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) centralize a operação do sistema, que deverá custar cerca de R$ 100 milhões por ano. O custo dividido entre os consumidores poderá chegar a 20% das contas. Kelman admite que o projeto causará uma perda na produção de energia no sistema do São Francisco, calculada pelo governo em torno de 13,5%, mas recusa a idéia de transpor águas do Rio Tocantins no futuro para compensá-la. Se o Nordeste importar energia por linhas de transmissão será economicamente mais viável – argumentou.(Jornal do Comércio, 22/07)

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