A cidade de São Paulo produz 40% da água mineral do Brasil e exporta inclusive para o Japão, mas poderia se desenvolver muito mais se houvesse maior infra-estrutura governamental. Segundo o geólogo Enzo Junior, que levou o assunto à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a principal causa desse atraso é a falta de pessoal do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão por onde precisam passar os pedidos e demais processos relativos à produção de água mineral. Existem apenas oito técnicos no DNPM para trabalhar nessa área, quando seriam necessários pelo menos 40, disse o geólogo. Um dado interessante é que a indústria desse setor, conforme a Associação Brasileira da Indústria Nacional de Água Mineral (Abinam), emprega mais pessoas do que a indústria automobilística. Só que é muito mais tributada: entre 38% e 40% do valor do produto correspondem a impostos e taxas.